Não se tem amora, a partir das sementes do limoeiro.

Aquilo que foi prometido na virada do ano e o que foi realizado de fato, te deixam em débito ou com crédito? Essa é uma prestação de contas com você mesmo, que muitas vezes pode trazer um certo desânimo, se aquilo que você gostaria de realizar, mais uma vez não se concretizou.

Quando isso acontece, é possível seguir dois caminhos. No primeiro, a frustração dá espaço para a vitimização e sempre se acham desculpas para o que se deixou de fazer. A culpa está sempre em algo ou alguém e longe das próprias escolhas feitas durante o ano. É imprescindível tornar consciente que a responsabilidade é nossa. Sempre há tempo, para aquilo que colocamos como prioridade. Pessoas com baixa autoestima, de uma forma geral, tendem a manter certos comportamentos que impedem possíveis mudanças, como por exemplo: encontram culpados para seus problemas e erros, não confiam na sua capacidade de realização e por isso deixam tudo para depois, são perfeccionistas ao extremo, têm dificuldade em lidar com críticas e precisam muito do reconhecimento dos outros.

Se você se encaixou nesse perfil, talvez tenha sido isso que deixou seu saldo de 2018 no vermelho. Para quitar essa dívida, a primeira tarefa é conseguir tirar o foco do mundão aí de fora e entrar em conexão consigo mesmo. Só que dessa vez com um olhar tolerante, que lhe permita fazer a seguinte reflexão: o que me impede de realizar aquilo de que tanto preciso? Essa é uma pergunta que nem sempre tem resposta fácil. É preciso tomar o segundo caminho. Mesmo que o seu cérebro te ofereça poucas ou muitas alternativas, esteja com o coração aberto para promover mudanças em si e no meio onde vive. Siga com disciplina, confiança e consciência de que a colheita depende exclusivamente daquilo que se plantar. Não se tem amora, a partir das sementes do limoeiro. Aprenda a cultivar o bem aonde quer que vá e você vai perceber que muitas janelas se abrirão. Aí sim, será mais fácil enxergar novos horizontes, dentro e fora de si.